segunda-feira, 27 de abril de 2020

Pesquisa confirma que Mães gastam pouco com elas para dar o melhor para os filhos


Mães gastam pouco com elas mesmas para poder dar o melhor para seus filhos!

Com certeza vocês vão me dizer “ah, mas isso é óbvio, nem precisa de pesquisa para saber disso”. No entanto acho muito importante a gente mencionar o quanto mães abrem mão de muitas coisas para uso próprio em função dos filhos.
Quem nunca saiu para comprar uma roupa para si e acabou voltando com várias coisas para o filho? Quem nunca deixou de comer algo que queria para dar para o filho? Quem não preferiu pagar uma aula especial para o filho ao invés de uma academia para si? O fato é que quando a gente tem filhos, sabemos que a responsabilidade pelo bem estar deles diz respeito total a nós e aos pais. Sabemos também que para muitos homens, a lista do que é essencial para uma criança pode ser bem menor que a nossa.
Outro dia alguém falou que o meu público não queria saber de beleza… que estava interessado apenas em maternidade… em textos de reflexão. E imediatamente me veio a mente: será que nós não estamos mesmo interessadas ou não temos conseguido cuidar de nós? E na enquete que fiz nas nossas redes sociais, com a participação de mais de 3500 mães, constatei algo bem pertinente:
1 – Mães querem sim cuidar da beleza delas!
2 – O principal motivo que impede as mães de fazer isso é um fator muito importante que é dinheiro!
As mães responderam que sim, queriam ter uma vida com boas roupas, com visitas frequentes em salões de beleza com direito a usar produtos de qualidade. Mas mães não fazem isso, na sua maioria, por falta de dinheiro sobrando. O dinheiro não sobra e elas preferem priorizar os filhos.
Pesquisa confirma que Mães gastam pouco com elas
O material escolar da criança não pode esperar. O uniforme, tênis, a comida preferida, o passeio que o filho tanto ama vem antes de qualquer desejo material da mãe.
E mães ficam tristes ou frustradas por não poderem ter tudo que elas queriam? Por vezes sim, afinal certas coisas ajudam a elevar a autoestima da mulher. Mas ao mesmo tempo elas entendem que a sensação de dever cumprido e o sorriso dos filhos fazem com que elas se sintam bem com suas escolhas.
Maioria das mães também compreende que essa seja apenas uma fase. Momento em que elas precisam priorizar o essencial.


fonte: https://magicasdemae.com.br/maes-gastam-pouco-com-elas/?fbclid=IwAR3VoO-V51fBL80pxASlkBFWeDRu4rA88VCH9g6U5pt_bucPCWZ4xM_qTXo

domingo, 26 de abril de 2020

Crianças devem ajudar nas tarefas domésticas desde cedo, defende especialista



ULZA/SHUTTERSTOCK

Você deixa ou mesmo incentiva seu filho pequeno a realizar simples tarefas domésticas no dia a dia? A pergunta pode soar banal, mas a resposta pode dizer muito sobre como a criança desenvolverá seu caráter no futuro.



Pelo menos é o que garante Deborah Gilboa, pediatra e especialista em desenvolvimento infantil que, em uma palestra no Tedx, defendeu a ideia de que crianças devem contribuir para os afazeres domésticos desde cedo. Os argumentos da profissional são bastante contundentes e certamente vão te fazer refletir.


Por que crianças devem fazer tarefas domésticasIAKOV FILIMONOV / SHUTTERSTOCK

Deborah começa sua palestra afirmando que a realização de tarefas domésticas é uma das mais importantes bases para a formação de caráter ainda na infância. Ela revela que, ao conversar com um grupo de pais ricos, soube que a grande maioria deles, quando crianças, ajudava na casa com afazeres como limpeza, cozinha, lavagem de roupas, entre outros.



No entanto, apenas quatro dos 1.500 pais presentes no encontro permitiam que seus filhos realizassem os mesmos tipos de tarefas. Segundo a especialista, os pais diziam que as crianças já estavam sobrecarregadas, com trabalhos de escolas e participação em esportes e clubes, por exemplo.




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Em essência, os pais estariam preocupados demais com destaque dos filhos em áreas acadêmicas e em conquistas “úteis”, ignorando fatores importantes no que dizem respeito à moral e às boas maneiras.EVGENY ATAMANENKO/SHUTTERSTOCK



"À medida que nossas expectativas aumentam em relação às realizações, nossas expectativas caem simultaneamente sobre o caráter da criança. Os adultos estão dispostos a tolerar, desculpar e até promover comportamentos que prejudicam essas pessoas que amamos", diz a especialista.
Expectativa e recompensaMONKEY BUSINESS IMAGES/SHUTTERSTOCK



Deborah ainda aproveitou para ilustrar sua ideia com uma passagem de sua própria vida. Um de seus quatro filhos que nunca havia se esforçado muito na feira de ciências da escola finalmente se dedicou e ficou em terceiro lugar na competição.

Ela e o marido ficaram orgulhosos do filho por ele ter se esforçado e conquistado destaque, mas logo depois perceberem que algo estava errado: o garoto zombou de outro aluno de sua sala que havia apresentado um projeto ruim.IVAN MARJANOVIC/SHUTTERSTOCK



Por causa da atitude, a profissional repreendeu o filho, que não entendeu a decepção da mãe. Para o menino, ela deveria estar contente por sua conquista. Segundo a profissional, ele simplesmente não foi capaz de compreender que ela estava frustrada por causa da crueldade dele com o colega.

“Quando enfatizamos ao nosso filho a importância de fazer um ótimo trabalho, ele considerou que essa era a nossa maior prioridade. Subconscientemente, a criança entendeu que seu sucesso era a única coisa que valorizávamos”, afirmou. Foi assim que a especialista se deu conta de que precisava tirar a ênfase da conquista e colocá-la em sua conduta.
Formação de caráter das criançasSUNNY STUDIO/SHUTTERSTOCK



De acordo com Deborah, uma criança que não tira o lixo porque está “muito ocupada” pode não entender que quem eles são é mais importante do que aquilo que alcançam, e que a moral é necessária para ajudar a resolver os problemas que enfrentará no futuro.

As soluções para nossos problemas não dependem de ótimas pontuações em provas, mas sim de pessoas de bom caráter que, quando se deparam com algo errado, perguntam: “O que eu posso fazer em relação a isso?”, explica a profissional.SEWCREAM/SHUTTERSTOCK



A pedagoga diz ainda que é preciso mudar um pouco o foco e se concentrar na formação de caráter das crianças. Assim, as conquistas virão naturalmente no processo. Em vez de fazer a tradicional pergunta “o que você quer fazer quando crescer?” devemos questionar: “quem e como você quer ser?”.

Deborah ressalta que não espera que a sociedade diminua sua expectativa em relação a conquistas acadêmicas, apenas quer que as pessoas entendam que todos os tipos de conquistas devem ser levados em consideração nessa métrica.
Pais não são responsáveis pela felicidade do filho

A especialista conta que percebe que os pais passam muito tempo se preocupando com a felicidade de seus filhos, o que é natural, mas explica que a felicidade deles não é realmente nossa responsabilidade, mas o caráter deles é.SOFI PHOTO/SHUTTERSTOCK



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Quando focamos no caráter de nossos filhos, eles realizarão coisas significativas e provavelmente encontrarão sua própria felicidade. Mas o contrário não é verdadeiro. “Aos se concentrar somente nas realizações e na felicidade imediata de nossos filhos, é mais provável que eles se tornem idiotas, nunca sabendo que esse não era nosso objetivo”, concluiu.